segunda-feira, 14 de maio de 2012

Paz pra Sorrir
















O sorriso faz parte da caminhada (assim como as lágrimas também fazem), e ai daquele que por alguma razão esqueceu-se dessa arte (sorrir) que é essencial a nossa existência. O sorriso é a pintura da alegria, o reflexo exposto das cores que estão delineando nosso interior em dados momentos da vida, porém existem também “sorrisos” que tem exatamente a função oposta, que é a de mascarar o que há dentro de nós, denominado de sorriso amarelo. É aquele que mantém a face contraída não conseguindo acompanhar os traços de um sorriso autêntico e espontâneo.

Na verdade, existem vários tipos de sorriso, por mil razões, e penso que nenhum deles deve ser questionado acerca de sua legitimidade e efeito. Através da corrosiva sequela que a religiosidade nos acomete, eu já fiz a besteira de questionar a licitude do sorriso alheio; eu pensava que meu sorriso era “o verdadeiro”, enquanto que o da maioria dos mortais, falso. Não demorou muito e o Senhor Tempo me fez perceber que eu estava quadradamente enganado. Quebrei a cara.. Aprendi a reconsiderar os sorrisos alheios a minha experiência de vida, contemplar sua beleza e celebrar junto de quem me concede tal prestígio; o de sorrir perto de mim, e se for por minha causa, melhor ainda!

Sim, entendi; o sorriso também está entre as experiências Sagradas dessa jornada que damos o nome de vida. Sendo esta, uma experiência Sagrada, acredito que de todas as razões que nos leva a desabrochar em risos, uma deve ter maior respeito e aspiração da nossa parte.  Estou falando da “Paz”. Almir Sater foi feliz quando disse: “é preciso paz pra poder sorrir”. Não sei bem ao certo, mas me parece que um sorriso fruto da paz interior nos leva a transcender a experiência do simples rir, pelo fato do riso sem culpa, dívidas ou pretensões, a sensação é de que não estamos rindo sozinhos, é como se pudéssemos ouvir Deus (muito bem humorado) e quem mais estiver com ele, rindo conosco e de nós.

Rir em paz nos conecta com nossa espiritualidade mais íntima, rejuvenesce corpo e alma.
 
Desejo-lhe muitos risos de paz, e que as lágrimas que a vida nos reserva, seja na sua maioria por chorar de tanto rir. Amém!

Com risos,

Léo Dias.  
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